segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Balanço de um Homem

Apetece-me escrever, mas não sei sobre o quê.
Ando angustiado talvez porque o Inverno começou. Não gosto do Inverno. Não Gosto de Chuva! Faz falta, eu sei, mas é chata! A ver se inventam uma bolha que nos proteja eficazmente da chuva.

Apetece-me escrever sobre a minha vida, mas não pretendo ser demasiado devasso de mim mesmo. Quero escrever sobre o Inverno que se passa na Economia e na Política deste País mas não sei nem por onde começar, nem  o que dizer porque tudo esta demasiado nublado para poder ser clarividente.

Gostaria então de ser vidente isso sim. Adivinhar coisas!!! Seria maravilhoso conseguir adivinhar! A vida seria mais simples... mais preguiçosa também.

Sinto-me o Knight Rider, o Justiceiro, que passa a vida solitariamente no seu carro, de um lado para o outro em missões.

Eu gosto de missões! São desafiantes! E quem me conhece sabe que eu não gosto de estar parado. Aliás, umas das coisas mais veraneias desta fase invernosa da minha vida tem sido, não parar.

Preciso voar de novo. Ser companheiro e ser acompanhado.
Preciso encontrar coisas novas na minha vida, e ela precisa de entrar numa nova primavera novamente.

Nós podemos ser bem sucedidos, sermos uns profissionais extraordinários, mas há uma coisa de que a vida nunca nos livra: dos desafios, e bem!
O que vou percebendo é que ninguém é de ferro, que ninguém tem a benção de não ter chatices para resolver e que a vida à medida que avança se torna mais complexa.

A única forma de sermos felizes nessa complexidade é estarmos acompanhados. 
Ao estarmos acompanhados, a nossa vida passa a ser outra coisa para além das complicações que ela tem. Passamos a ter uma válvula de escape...

E assim se faz o balanço de um Homem.


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